Guia de Saúde Oral

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A doença periodontal tem cura?

O tratamento da doença periodontal consegue suster o avanço da doença. Contudo não consegue, na maioria dos casos, curar no sentido de repor os tecidos perdidos. Por outro lado, a periodontite é uma doença crónica, pelo que é fundamental frequentar as consultas regulares de manutenção. Caso contrário, a doença volta a reativar-se.

Nas formas mais agressivas, como nos casos que aparecem em crianças ou adultos jovens, em fumadores de mais de 20 cigarros por dia, ou em algumas doenças sistémicas, como a diabetes não controlada, o tratamento pode não resultar no controlo total da doença, mas no seu avanço mais lento.

A erupção de dentes provoca mal-estar no bebé?

Durante a erupção dos dentes a criança apresenta as gengivas inflamadas, o que provoca algum desconforto. Por esse motivo, é normal que a criança coloque as mãos na boca, bem como alguns objetos que podem estar “sujos”. Assim, a criança está sujeita a pequenas infeções na boca ou mesmo gastrointestinais.

A gravidez estraga os dentes da mãe?

Não, a gravidez não estraga os dentes. É um mito pensar que os bebés “roubam” o cálcio às mães.

Durante a gravidez ocorrem alterações nos hábitos alimentares da grávida, que podem aumentar o seu risco de desenvolvimento de cáries. São exemplo disso refeições com maior regularidade e a presença de saliva mais ácida pelas náuseas e vómitos.

A higiene oral é suficiente para tratar a periodontite?

Não, a higiene oral não é suficiente para tratar esta doença. Com a periodontite formam-se bolsas periodontais profundas onde se acumulam bactérias. É necessário um tratamento especializado feito por um periodontologista para se tratar esta doença.

As coroas podem ser colocadas no próprio dia da cirurgia (carga imediata)? Porquê?

A expressão “dentes num dia” significa que após a colocação do implante é possível reabilitá-lo no imediato. E como fazemos isto? Com recurso a uma ou várias coroas provisórias- Tudo depende da natureza do caso.

São coroas em resina acrílica que satisfazem esteticamente o paciente, preservam a função mastigatória e ajudam a moldar a gengiva envolvente até ao momento da reabilitação definitiva. Em zona estética e sempre que o risco associado ao implante seja baixo, optamos quase sempre por esta estratégia.

Segundo dados que recolhemos no Instituto de Implantologia® referentes a reabilitações totais do maxilar e da mandíbula, mais de 95% dos casos clínicos são realizados com recurso a este protocolo. A este protocolo designamos de “carga imediata”.

Como funciona este protocolo de “carga imediata”?

Por norma, realizamos a cirurgia de colocação de implantes de manhã e os “dentes” são colocados durante o período da tarde. 

Atualmente, que tipos de implantes se usam mais? Porquê?

Consoante a natureza do material que compõe o implante podemos identificar 2 tipos principais de implantes: em titânio ou liga de titânio e em zircónia ou liga de zircónia.

Até aos dias de hoje, o titânio tem sido o material gold standard na produção de implantes. E porquê? Por apresentar elevada biocompatibilidade com os tecidos do nosso organismo, favoráveis características mecânicas e acima de tudo resultados previsíveis no médio e longo prazo.

Contudo, existem vários aspetos que levam a uma maior procura por implantes cerâmicos, entre os quais:

  • a emergência de um conceito metal-free procurado cada vez mais pelos pacientes;
  • as melhores características estéticas pela sua aparência branca ao invés do aspeto cinza metálico dos implantes em titânio.

Os excelentes resultados obtidos no Instituto de Implantologia® com os implantes cerâmicos de última geração parecem sugerir a sua utilização crescente num futuro próximo.

Com que idade surge a doença periodontal?

As formas mais frequentes da doença periodontal aparecem nos adultos, iniciando-se em idades jovens à volta dos 30 anos. Geralmente, quanto mais jovem é a pessoa, maior a probabilidade de aparecimento de uma forma grave de periodontite e que necessita de mais cuidados. Raramente as doenças periodontais afetam crianças, mas quando aparecem são formas graves que ameaçam de forma séria a dentição e inclusive a própria saúde geral.

As doenças periodontais estão entre as mais frequentes da raça humana. A gengivite afeta quase a totalidade da população, tanto infantil como adulta. A periodontite afeta quase um em cada dois adultos com mais de 35 anos.

Como sei que as minhas gengivas estão doentes?

Existem várias formas de percebermos se as nossas gengivas estão doentes. Os sintomas mais comuns são:

  • sangramento espontâneo ou durante a escovagem
  • o aparecimento de pus na gengiva
  • mau sabor ou mau hálito
  • gengiva muito vermelha
  • retração da gengiva
  • alteração da posição dos dentes e até mobilidade dentária.

O diagnóstico deverá ser feito pelo Periodontologista. Se apresentar alguns destes sinais, deve consultá-lo para que o seu caso seja avaliado.

Como tratar crianças que têm medo do Médico Dentista?

Deve-se sempre tratar uma criança com a sua colaboração, ganhando progressivamente a sua confiança. Quando não se consegue obter a sua colaboração está indicado recorrer-se à sedação consciente. Tudo para se evitar que a criança tenha uma experiência traumática no consultório.

Consulta de terapia da fala

O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, diagnóstico, tratamento e estudo científico da comunicação humana e perturbações relacionadas ao nível da fala e da linguagem bem como alterações relacionadas com as funções auditiva, visual, cognitiva, oro-muscular, respiração, deglutição e voz.

Na Consulta de Terapia da Fala do Instituto de Implantologia® avaliamos e intervimos em indivíduos de todas as idades, desde recém-nascidos a idosos, tendo por objetivo geral otimizar as capacidades de comunicação e/ou deglutição do indivíduo, melhorando, assim, a sua qualidade de vida.

A função do Terapeuta da Fala engloba todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita, bem como outras formas de comunicação não verbal. Intervém, portanto, ao nível das seguintes áreas:

  • comunicação verbal e não verbal;
  • linguagem oral e escrita;
  • fala e articulação;
  • leitura e escrita;
  • voz e fluência;
  • deglutição e mastigação;
  • motricidade orofacial.