A DGS (Direção Geral de Saúde) desaconselha o uso de flúor em comprimidos ou gotas nos bebés e crianças. A sua prescrição só está aconselhada em casos de elevado risco de cárie dentária, sempre a partir dos 3 anos e por indicação médica.

Atualmente o uso de flúor em comprimidos não está recomendado nas grávidas. Estudos científicos mostram que o flúor que passa da mãe para o bebé é mínimo e não tem influência na dentição da criança.

A mãe deve usar uma pasta fluoretada. Em caso de elevado índice de cáries, pode ainda usar um elixir com flúor.

Os protetores bucais estão indicados para proteger os dentes, aparelhos fixos ou tratamentos protéticos fixos (por exemplo coroas). Estes protetores são utilizados para evitar a fratura ou o traumatismo dos tecidos moles durante a prática de qualquer desporto. São frequentemente utilizados em desportos que impliquem algum tipo de embate físico.

Após a colocação do aparelho fixo existe um período de adaptação dos lábios, da língua e da dicção. Todos estes aspetos variam muito em função do doente, sendo em média de 10 a 15 dias. No caso de doentes adultos o período poderá ser mais extenso, não ultrapassando habitualmente os 30 dias de adaptação.

Não existe qualquer problema associado à não erupção dos dentes até ao primeiro ano de vida. Por norma, a mastigação de alimentos não é afetada. No entanto, é indicado o despiste de qualquer doença sistémica que possa estar associada. Assim, deve consultar o seu odontopediatra.

Na maioria dos casos o momento ideal para iniciar o tratamento ortodôntico com aparelho fixo é em dentição definitiva, etapa muitas vezes coincidente com a fase do “pico de crescimento pubertário”. No entanto, existem situações em que está indicado efetuar uma primeira fase de tratamento denominada “tratamento intercetivo”. Esta tem como objetivo corrigir ou atenuar problemas esqueléticos.

Exemplos de problemas esqueléticos:

• mordidas cruzadas anteriores e posteriores
• recuperação de espaço para os dentes definitivos.

O sinal que mais precocemente nos avisa da existência de problemas na gengiva é a ocorrência de sangramento gengival espontâneo ou após a escovagem. Uma gengiva que sangra pode apresentar uma gengivite (forma menos grave) ou uma periodontite (forma mais grave). Em casos particulares, como quando associado à toma de certos medicamentos ou em certas doenças, pode haver uma maior tendência ao sangramento gengival.

É frequente que durante a gravidez as gengivas sangrem com maior facilidade, devido a alterações hormonais que ocorrem durante esta fase.

Deve ser feita a remoção de tártaro e placa bacteriana em consultório dentário e fazer uma boa higiene oral.

Sim, na maioria dos pacientes é possível considerar a sua colocação. Pacientes com osteoporose ou em risco de osteoporose realizam habitualmente uma medicação por via oral incluída no grupo dos bisfosfonatos. Esta família de fármacos reduz a atividade das células do tecido ósseo que participam na sua remodelação. Toda a dinâmica de funcionamento do osso é reduzida ou quase estagnada afim de preservar a sua densidade mineral. Para os pacientes, sobretudo do sexo feminino, que realizam esta medicação por via oral, reconhecemos a existência de risco. Contudo, é muito reduzido para a não integração óssea do implante. Apenas quando pela gravidade da condição clínica existe necessidade de realizar esta terapia por via endovenosa, é que a cirurgia de implante se considera uma contraindicação absoluta. Nestes casos a concentração do fármaco na circulação sanguínea é significativamente maior e o risco de perda do implante ou a ocorrência de osteonecrose (infeção óssea que leva à destruição do osso) é elevado.

Até ao crescimento crânio-facial estar concluído é contraindicado a colocação de implantes. Logo, até aos 18 anos de idade aproximadamente a sua colocação não está indicada. A população idosa infelizmente é uma população mais carente de função mastigatória (com os vários problemas que a mesma tem associada). Atualmente, com recurso a abordagens pouco invasivas e centradas no paciente, são uma das populações candidatas à colocação de implantes.