Não existe uma prevenção propriamente dita, já que não existem testes para predisposição ao bruxismo. No entanto, o desporto, a boa postura, terapias de relaxamento e os bons hábitos de vida são fundamentais, já que a componente do stress é uma das chaves desta patologia. Tratando-se de uma patologia multi-factorial todos os pormenores deverão ser tidos em conta.
Na “saída completa da gengiva” ou avulsão de um dente de leite por um traumatismo não é indicada a sua reimplantação. Isto é, recolocá-lo no mesmo sítio. Após o traumatismo a criança deve ser observada por um Médico Dentista. No caso de conseguir recuperar o dente deverá guardá-lo e mostrá-lo ao odontopediatra.
Se ocorrer a “saída completa da gengiva” ou avulsão de um dente definitivo é importante, antes de mais, procurá-lo de modo exaustivo. Isto porque assim poderá ser reimplantado no mesmo sítio. Nesse caso deverá segurá-lo pela coroa, e se a superfície estiver suja, deve passar-se por água ou soro fisiológico (10 segundos). A taxa de sucesso da reimplantação será tanto maior quanto menor o tempo de espera entre o acidente e o tratamento.
São placas de acrílico, onde se dá ao paciente uma relação inter-maxilar ideal através de um ajuste personalizado do aparelho, cujo principal objetivo é evitar o contacto entre os dentes, permitindo que contactem com acrílico. Sendo o acrílico mais macio que o esmalte, o desgaste acaba por ser no primeiro, protegendo assim os dentes do paciente.
Estes aparelhos usam-se durante a noite e ao fim de uma semana começa a ser visível o desgaste do aparelho, tendo o paciente consciência de que realmente aperta ou range os dentes!
Os implantes são dispositivos médicos implantáveis em zona onde já não dispomos do “nosso” dente natural. Podemos comparar um implante à raiz artificial do dente ausente. A partir de importantes estudos clínicos realizados na década de 70 e 80, período que definiu o início da Implantologia contemporânea, passámos a compreender que um implante de titânio quando colocado – cumprindo corretos procedimentos cirúrgicos – gera “afinidade” com o tecido ósseo, sendo integrado ao fim de algumas semanas. Ao dispormos de um implante corretamente colocado, este servirá de suporte a uma coroa.
A coroa é o elemento protético observado pelo paciente que o identifica ao dente. As técnicas e os materiais atualmente disponíveis para a sua elaboração permitem-nos efetivamente considerar este biomimetismo.
.Os enxertos ósseos autólogos referem-se à colheita de osso da própria pessoa para colocação em zonas ósseas atróficas. Podem ser uma fonte de células promotoras de novo osso, contudo, a sua colheita tem associada morbilidade significativa.
A extensão da intervenção cirúrgica e alguns riscos associados na zona dadora são outras desvantagens. O futuro da regeneração óssea em Medicina Dentária não passará por colher enxertos ósseos autólogos. Passará sim por associar fatores de crescimento pré-preparados (e que se encontram em enxertos de osso autólogo) ou colhidos do sangue do paciente. Depois, o procedimento será associá-los a biomateriais sintéticos de regeneração com características favoráveis de osteocondução.
Estes materiais introduzem maior segurança de procedimentos, cirurgias com menor duração e ajustam o equilíbrio desejado entre a reabsorção do biomaterial colocado e a formação de novo osso.
Nestas situações devemos ponderar várias possibilidades. A primeira, se entendermos que o nível de invasividade da intervenção tem de ser muito baixo ou requer um protocolo de carga e função imediata, será recorrer a zonas do maxilar ou a áreas ósseas envolventes com maior densidade e disponibilidade óssea para ancorar os implantes.
Esta situação é mais frequente nos pacientes desdentados totais em que se procura realizar a colocação dos “dentes” num só dia. A sua aplicação pode requerer que o aproveitamento do espaço ósseo existente implique a angulação do implante.
Quando a área desejável para colocação dos implantes apresenta uma atrofia muito severa, a regeneração óssea da zona, prévia à colocação dos implantes poderá ser uma imposição clínica. A regeneração óssea deve ser entendida como fazendo parte do processo de reabilitação.
A perda dentária está sempre associada a alterações volumétricas do osso maxilar e da mandíbula. Na zona anterior (estética), a maioria dos casos de perda dentária tem associado um colapso dos tecidos labiais característicos do envelhecimento do sorriso. Recuperar a parte anatómica perdida deve ser entendida como a normalidade neste tipo de intervenção e um dever do médico dentista reabilitador. Apenas desta forma é possível assegurar uma reabilitação estética plena envolvendo a parte dentária e os tecidos que participam na expressão facial e sorriso do paciente.
Podem realizar cirurgia para colocação de implante(s) mas devem ser alertados dos riscos que a sua condição habitualmente sugere neste tipo de casos. De acordo com a melhor evidência disponível, ser fumador de mais de 10 cigarros por dia ou diabético tipo II não controlado ou tipo I poderá diminuir de 6 a 10 % a taxa de sobrevivência de implantes. Defendemos que estes pacientes tenham acesso a este tipo de tratamento, mas sejam sujeitos a controlos periódicos com intervalos mais curtos, geralmente de 3 em 3 meses.
As manchas nos dentes definitivos não são habitualmente situações graves. Isto significa que não requerem um tratamento urgente. De forma a minimizar o seu aspecto e dependendo da sua severidade, podem ser realizados diversos tratamentos. Alguns destes são a micro-abrasão, restaurações em compósito ou coroas dentárias.
Os dentes temporários ou de leite são importantes para o desenvolvimento maxilar, mas não só. São também essenciais para o desenvolvimento da dentição permanente, da mastigação e da dicção. Tudo isto irá possibilitar um normal crescimento físico, psíquico e social.
A perda prematura de dentes de leite pode acarretar problemas de falta de espaço para a erupção dos dentes definitivos, podendo estar indicada a manutenção do espaço correspondente.