Dentes fraturados, maxilares traumatizados ou lábios lacerados podem resultar da prática desportiva! O uso de um protetor bucal ajuda a absorver e dispersar o impacto da pancada na face, minimizando o trauma que se produz na boca e maxilares.
O edentulismo previne-se através de uma abordagem preventiva. A realização de consultas de Higiene Oral e ou visita ao Médico Dentista, com uma periodicidade variável consoante o perfil e os fatores de risco do paciente, devem permitir um diagnóstico precoce de lesões de cárie dentária e ou da doença periodontal (ou seja, dos tecidos que suportam o dente).
No máximo estas consultas deverão ocorrer de 6 em 6 meses. A população em geral deve reconhecer que a visita ao Médico Dentista tem de ser feita mesmo na ausência de queixas de origem dentária. Face a este aspeto, é fundamental que a classe de Médicos Dentistas promova cada vez mais adequada literacia juntos dos seus pacientes.
Na vertente do tratamento e, tanto quanto possível, deve optar-se por abordagens minimamente invasivas que salvaguardam a saúde dos tecidos do dente. Dentes com doença periodontal devem ser controlados através do estadiamento da doença e pelo seu acompanhamento periódico por parte de um Higienista Oral e/ou Periodontologista. Apenas desta forma é possível evitar a perda dentária ou retardar ao máximo a sua ocorrência.
Existem situações de alerta que indicam uma avaliação antes dos 7 anos, são exemplo:
- o hábito de chupeta ultrapassados os 4/5 anos;
- o hábito de chuchar no dedo ou na língua ultrapassados os 4/5 anos;
- perda precoce de um dente de leite;
- crianças respiradoras orais;
- situações de mordida invertida.
O exercício da Implantologia deve centrar-se em fatores relacionados com o paciente. Por isso, devemos sempre ajustar a nossa técnica ao paciente e não o paciente à técnica. Na análise do planeamento e na sua execução, devemos:
- priorizar as expectativas (desde que ajustadas à realidade) do paciente;
- ter em atenção os seus interesses;
- ter em consideração a sua condição de saúde geral;
- dar primazia aos seus hábitos funcionais e parafuncionais (se existirem).
Assim, planear o caso clínico corretamente considerando todos estes fatores e executá-lo considerando uma abordagem pouco invasiva, é o nosso objetivo em todos os casos clínicos. Atualmente, o advento dos meios de diagnóstico digitais veio tornar possível planificar com elevada precisão a cirurgia de um ou mais implantes. E tudo recorrendo a meios minimamente invasivos.
O maior exemplo desta questão é a produção de uma guia cirúrgica de elevada precisão que possibilita realizar a cirurgia de implantes, num período muito mais curto de tempo, sem descolamento dos tecidos. Esta guia vai permitir que o paciente sofra uma menor inflamação, e, consequentemente, um menor desconforto.
A aplicação de guias cirúrgicas não é possível em todos os casos clínicos. Contudo, a aplicação de um workflow digital é cada vez mais frequente. No Instituto de Implantologia® todos os casos clínicos candidatos à reabilitação com implantes são sujeitos a uma análise digital. Este tipo de planeamento possibilita comunicar melhor ao paciente a sua situação inicial e perspetivar o seu resultado final.
Sendo a Implantologia uma das áreas da Medicina Dentária que maior desenvolvimento observou nos últimos anos, é fundamental que os pacientes procurem clínicos atualizados, com adequada formação e experiência cirúrgica.
Esta tríade é fundamental para um bom planeamento e execução do caso clínico por parte do Médico Dentista. A aposta em ‘competence based education’ deverá ser o pilar para o exercício clínico responsável da Implantologia. A resolução de casos avançados e complexos deve ser realizada por um Especialista em Cirurgia Oral ou Periodontologia ou colegas pós-graduados com formação de especialidade em Implantologia.
No Instituto de Implantologia®, somos uma equipa clínica multidisciplinar com merecido reconhecimento clínico e académico nacional e internacional. São também eles os responsáveis por tornarem o Instituto de Implantologia um dos principais centros de referenciação para a resolução de casos clínicos e reabilitações orais complexas.
Desta forma, foi possível gerar uma equipa clínica de excelência não apenas na área da Implantologia, mas também nas restantes áreas da Medicina Dentária. A todos eles juntam-se mais de uma centena de colaboradores que diariamente procuram garantir a exclusividade ao paciente que nos procura.
Infelizmente vivemos uma época em que cada vez mais se observa a desumanização do ato médico. O fator qualidade é muitas vezes preterido em face da quantidade.
O Instituto de Implantologia® tem procurado aperfeiçoar ao longo dos últimos anos as condições de acolhimento e tratamento que conferem a merecida singularidade ao paciente e ao seu caso clínico.
Ao contrário do dente, o implante não é provido dos mesmos mecanismos de defesa ou imunidade. Se, por um lado, o implante é integrado no tecido ósseo, por outro, é desprovido do ligamento periodontal que se encontra entre a raiz do dente e o osso.
O ligamento periodontal constitui um conjunto de pequenas fibras que assume um efeito protetor (com ação amortecedora) face às forças exercidas sobre o dente e confere suprimento sanguíneo aos restantes tecidos envolventes que o protegem. Este último, ao não estar presente ao redor do implante permite que, quando se instala uma inflamação dos tecidos peri-implantares, esta tenha maior extensão e progressão mais rápida.
Por isso, é fundamental que o desenho da coroa ou coroas a colocar facilite a higiene da zona peri-implantar diária pelo paciente. Isto vai ajudar a reduzir a formação de placa bacteriana e o risco de inflamação. Cabe ao Médico Dentista motivar e consciencializar o paciente para esta importância, acompanhando o paciente em manutenções periódicas de seis em seis meses.
Podemos falar de 2 tipos de sedação: por inalação e endovenosa, esta com a colaboração de um médico anestesista.
A sedação inalatória, também conhecida por sedação consciente, envolve a inalação de um gás, o protóxido de azoto, através de uma máscara nasal. Após a inalação, os pacientes mantêm-se acordados, calmos e conseguem cooperar no que for necessário para realizar os tratamentos pretendidos.
Já na sedação endovenosa o médico anestesista administra medicamentos sedativos que induzem um estado de maior relaxamento e permanece na sala de cirurgia durante todo o tratamento, monitorizando, por exemplo, a tensão arterial e a frequência cardíaca.
Em regra o bruxismo é diagnosticado numa fase tardia, já que é um hábito inconsciente. Normalmente o próprio paciente apercebe-se que os seus dentes estão a ficar mais curtos (devido ao desgaste) ou alguém constata o ranger dos dentes.
O médico dentista tem um papel fundamental, já que pode verificar a existência de bruxismo através de facetas de desgaste, sintomas como a tensão muscular ou dores de cabeça do tipo enxaqueca, resultantes da tensão existente.
Durante muitos anos pensou-se que seria apenas um problema resultante de uma desarmonia dentária, onde a natureza tentaria obter um equilíbrio oclusal. Estudos mais recentes apontam para um problema de causa central, ou seja, do Sistema Nervoso Central onde a componente do stress e ansiedade têm um papel preponderante, descarregando todo o seu potencial de força nos músculos da mastigação.
Há ainda a salientar que o sedentarismo da sociedade atual contribui para esta situação de stress, bem como hábitos de ingestão de cafeína e álcool.
Os rangidos não se verificam em contínuo, sendo que o ranger dos dentes apresenta um carácter ondulante, com picos de rangidos e fases mais silenciosas.
Dos 0 aos 5 anos
Segundo a Direção-Geral da Saúde DGS, após a erupção do primeiro dente a pasta indicada deve apresentar uma concentração de 1000 a 1500 ppm de fluoretos. A higiene oral deve ser efectuada por um adulto, duas vezes por dia. Atualmente só está indicada a utilização de suplementos de flúor sistémico em casos excepcionais de elevado risco de cárie.
Dos 6 aos 12 anos
Segundo a DGS, para esta faixa etária a pasta indicada deve apresentar uma concentração de 1500 ppm de flúor. A criança deverá ainda ser instruída a usar o fio dentário, estando aconselhada a supervisão por um adulto.
A partir dos 12 anos
Mais uma vez, de acordo com a a DGS, para estas idades a pasta indicada deve apresentar uma concentração de 1500 ppm de flúor. Deve ser utilizado o fio ou fita dentária em todas as escovagens.