Os espaços resultantes de extrações dentárias feitas durante um tratamento com aparelho fixo estarão encerrados no final deste. Durante o tratamento poder-se-á colocar um dente “artificial” para disfarçar o espaço aberto.
Na dentição definitiva existem quatro incisivos, quatro pré-molares, dois caninos e seis molares, por cada maxilar. Assim, a dentição definitiva apresenta 32 dentes.
Existem vários tipos de protetores bucais, contudo, recomenda-se a utilização de protetores bucais individualizados.
Este tipo de protetores é confecionado pelo seu Médico Dentista. Através de uma impressão dos dentes é possível obter uma réplica em gesso que permite produzir um protetor devidamente adaptado à boca de cada pessoa.
Os protetores bucais individualizados são mais confortáveis, melhor adaptados, permitem falar corretamente, não se soltam, não prejudicam a respiração e podem ser personalizados de acordo com as exigências de cada um.
Não. Na idade adulta podemos ter dois tipos de movimentos – tipo excêntrico e tipo cêntrico (clenching). No primeiro a componente de ranger é horizontal, verificando-se gradualmente facetas de desgaste. No segundo há um apertamento vertical, associado a tensão estática muscular, verificando-se não tanto nos dentes anteriores, mas essencialmente nos dentes posteriores que começam a exibir desgastes exagerados para a normal função de mastigação.
É frequente em qualquer um dos casos verificar-se a hipertrofia dos músculos, devido à sua atividade permanente.
Entre os 12 e os 13 anos ocorre habitualmente a erupção do 2º molar e a dentição definitiva estará praticamente completa.
No início da idade adulta ocorre a erupção dos dentes do siso. O desenvolvimento e erupção destes dentes pode ocorrer sem qualquer problema; ainda assim, é importante a sua avaliação de forma a evitar possíveis complicações.
Nesta fase do desenvolvimento é indicada a visita ao dentista para confirmação médica e radiológica da erupção de todos os dentes definitivos. A manutenção de dentes de leite para além dos 13 – 14 anos poderá indicar a inexistência do correspondente dente definitivo – agenesia dentária – ou impossibilidade de erupção do dente definitivo – dente incluso. Nestas situações está indicada uma consulta de Ortodontia para avaliar a necessidade de um tratamento com um aparelho ortodôntico.
Ainda que não existam lesões de cáries ou qualquer tipo de dor, nesta fase deve ser acautelada a sua prevenção, através de uma higiene oral cuidada, com eventual aplicação de selantes dentários.
É também importante verificar a existência de doenças gengivais, que poderão surgir associadas às alterações hormonais próprias da adolescência.
A primeira ida ao dentista está aconselhada até ao final do primeiro ano de vida: idealmente até seis meses após a erupção do primeiro dente.
Nesta consulta são explicadas as técnicas de higiene oral adequadas à idade da criança, avaliada a dieta alimentar e hábitos nocivos. É recomendado um plano preventivo apropriado ao risco individual de cárie da criança, bem como a pasta dentífrica mais indicada.
Nesta faixa etária a periodicidade das consultas deverá ser semestral, salvo indicação contrária do Médico Dentista.
Atendendo à idade da criança, a sua colaboração pode ser limitada ou mesmo nula e nesse caso, considerando a complexidade ou urgência, pode recorrer-se a técnicas de sedação consciente ou anestesia geral para a realização dos tratamentos.
A substituição dos dentes de leite pelos definitivos inicia-se em média por volta dos 6 anos, com a erupção dos incisivos centrais inferiores, e termina aos 13 – 14 anos com a erupção do segundo molar definitivo.
Nesta fase os cuidados com a escovagem deverão ser minuciosos, em especial aquando da erupção do 1º molar definitivo aos 6 anos, sendo aconselhada a supervisão por um adulto.
As visitas ao dentista deverão ser mais frequentes, podendo acontecer a intervalos de 3 a 6 meses, dependendo do risco individual de cárie dentária.
Neste período do desenvolvimento é também de primordial importância a avaliação do crescimento dos maxilares. No caso de ocorrer alguma alteração, a criança é encaminhada para uma consulta de Ortodontia onde é avaliada a necessidade de utilização de um aparelho ortodôntico.
A reabilitação do paciente desdentado total inferior com próteses convencionais foi desde sempre um desafio de difícil resolução. As condições anatómicas do maxilar inferior dificultam a colocação de próteses removíveis estáveis, o que implica quase sempre grande desconforto e insegurança para o paciente.
A perda de todos os dentes inferiores é uma das situações mais evidentes em que a Implantologia pode contribuir para uma clara melhoria do conforto e da capacidade de mastigação. A opção de tratamento mais indicada é a prótese fixa sobre implantes. Esta opção oferece melhores resultados estéticos e funcionais na reabilitação do desdentado total, permitindo a recuperação do bem-estar e autoestima perdidos.
Consoante o caso, pode optar-se por uma ponte fixa totalmente cerâmica, metalo-cerâmica ou híbrida (metalo-acrílica), todas elas implanto-suportadas. Para tal é necessária a colocação de implantes, cujo número está dependente da situação clínica de cada paciente.
O paciente desdentado total superior é um forte candidato a uma reabilitação com implantes, visto que as próteses convencionais (muco-suportadas) nem sempre são bem toleradas, sendo frequentemente causa de grande desconforto e insegurança.
A opção de tratamento mais indicada é a prótese fixa sobre implantes. Esta opção oferece melhores resultados estéticos e funcionais na reabilitação do desdentado total, permitindo a recuperação do bem-estar e autoestima perdidos.
Consoante o caso, pode optar-se por uma ponte fixa totalmente cerâmica, metalo-cerâmica ou híbrida (metalo-acrílica), todas elas implanto-suportadas. Para tal é necessária a colocação de implantes, cujo número está dependente da situação clínica de cada paciente.
O implante unitário anterior é a melhor forma de recuperar o espaço deixado por um dente perdido, com um excelente resultado estético e funcional. Uma reabilitação implanto-suportada reduz a reabsorção óssea causada pela perda dentária e, por outro lado, permite a preservação dos dentes adjacentes, visto não ser necessário o seu desgaste para a fixação do dente em falta.
Podem ser consideradas outras hipóteses de tratamento que poderão estar indicadas em alguns casos:
PONTE FIXA CERÂMICA
Constitui uma boa solução estética e funcional. Apresenta como principal desvantagem o facto de implicar a preparação e desgaste dos dentes adjacentes para a sua fixação.
PRÓTESE REMOVÍVEL
É uma solução mais simples e económica para reabilitar o espaço deixado por um dente perdido, apresentando no entanto muitas desvantagens face à reabilitação fixa. Entre outras, implica a utilização de ganchos metálicos inestéticos, é mais volumosa e leva a alterações a nível da fala e mastigação.