Guia de Saúde Oral

Filtros

Quando se extraem dentes os espaços ficam abertos?

Os espaços resultantes de extrações dentárias feitas durante um tratamento com aparelho fixo estarão encerrados no final deste. Durante o tratamento poder-se-á colocar um dente “artificial” para disfarçar o espaço aberto.

Quantos dentes existem na dentição definitiva?

Na dentição definitiva existem quatro incisivos, quatro pré-molares, dois caninos e seis molares, por cada maxilar. Assim, a dentição definitiva apresenta 32 dentes.

Que tipo de protetor bucal devo utilizar?

Existem vários tipos de protetores bucais, contudo, recomenda-se a utilização de protetores bucais individualizados.

 

Este tipo de protetores é confecionado pelo seu Médico Dentista. Através de uma impressão dos dentes é possível obter uma réplica em gesso que permite produzir um protetor devidamente adaptado à boca de cada pessoa.

Os protetores bucais individualizados são mais confortáveis, melhor adaptados, permitem falar corretamente, não se soltam, não prejudicam a respiração e podem ser personalizados de acordo com as exigências de cada um.

Rangemos os dentes sempre da mesma maneira?

Não. Na idade adulta podemos ter dois tipos de movimentos – tipo excêntrico e tipo cêntrico (clenching). No primeiro a componente de ranger é horizontal, verificando-se gradualmente facetas de desgaste. No segundo há um apertamento vertical, associado a tensão estática muscular, verificando-se não tanto nos dentes anteriores, mas essencialmente nos dentes posteriores que começam a exibir desgastes exagerados para a normal função de mastigação.

É frequente em qualquer um dos casos verificar-se a hipertrofia dos músculos, devido à sua atividade permanente.

Saúde oral a partir dos 12 anos

Entre os 12 e os 13 anos ocorre habitualmente a erupção do 2º molar e a dentição definitiva estará praticamente completa.

No início da idade adulta ocorre a erupção dos dentes do siso. O desenvolvimento e erupção destes dentes pode ocorrer sem qualquer problema; ainda assim, é importante a sua avaliação de forma a evitar possíveis complicações.

Nesta fase do desenvolvimento é indicada a visita ao dentista para confirmação médica e radiológica da erupção de todos os dentes definitivos. A manutenção de dentes de leite para além dos 13 – 14 anos poderá indicar a inexistência do correspondente dente definitivo – agenesia dentária – ou impossibilidade de erupção do dente definitivo – dente incluso. Nestas situações está indicada uma consulta de Ortodontia para avaliar a necessidade de um tratamento com um aparelho ortodôntico.

Ainda que não existam lesões de cáries ou qualquer tipo de dor, nesta fase deve ser acautelada a sua prevenção, através de uma higiene oral cuidada, com eventual aplicação de selantes dentários.

É também importante verificar a existência de doenças gengivais, que poderão surgir associadas às alterações hormonais próprias da adolescência.

Saúde oral dos 0 aos 5 anos

A primeira ida ao dentista está aconselhada até ao final do primeiro ano de vida: idealmente até seis meses após a erupção do primeiro dente.

Nesta consulta são explicadas as técnicas de higiene oral adequadas à idade da criança, avaliada a dieta alimentar e hábitos nocivos. É recomendado um plano preventivo apropriado ao risco individual de cárie da criança, bem como a pasta dentífrica mais indicada.

Nesta faixa etária a periodicidade das consultas deverá ser semestral, salvo indicação contrária do Médico Dentista.

Atendendo à idade da criança, a sua colaboração pode ser limitada ou mesmo nula e nesse caso, considerando a complexidade ou urgência, pode recorrer-se a técnicas de sedação consciente ou anestesia geral para a realização dos tratamentos.

Saúde oral dos 6 aos 12 anos

A substituição dos dentes de leite pelos definitivos inicia-se em média por volta dos 6 anos, com a erupção dos incisivos centrais inferiores, e termina aos 13 – 14 anos com a erupção do segundo molar definitivo.

Nesta fase os cuidados com a escovagem deverão ser minuciosos, em especial aquando da erupção do 1º molar definitivo aos 6 anos, sendo aconselhada a supervisão por um adulto.

As visitas ao dentista deverão ser mais frequentes, podendo acontecer a intervalos de 3 a 6 meses, dependendo do risco individual de cárie dentária.

Neste período do desenvolvimento é também de primordial importância a avaliação do crescimento dos maxilares. No caso de ocorrer alguma alteração, a criança é encaminhada para uma consulta de Ortodontia onde é avaliada a necessidade de utilização de um aparelho ortodôntico.

Tenho falta de todos os dentes inferiores

A reabilitação do paciente desdentado total inferior com próteses convencionais foi desde sempre um desafio de difícil resolução. As condições anatómicas do maxilar inferior dificultam a colocação de próteses removíveis estáveis, o que implica quase sempre grande desconforto e insegurança para o paciente.

A perda de todos os dentes inferiores é uma das situações mais evidentes em que a Implantologia pode contribuir para uma clara melhoria do conforto e da capacidade de mastigação. A opção de tratamento mais indicada é a prótese fixa sobre implantes. Esta opção oferece melhores resultados estéticos e funcionais na reabilitação do desdentado total, permitindo a recuperação do bem-estar e autoestima perdidos.

Consoante o caso, pode optar-se por uma ponte fixa totalmente cerâmica, metalo-cerâmica ou híbrida (metalo-acrílica), todas elas implanto-suportadas. Para tal é necessária a colocação de implantes, cujo número está dependente da situação clínica de cada paciente.

Tenho falta de todos os dentes superiores

O paciente desdentado total superior é um forte candidato a uma reabilitação com implantes, visto que as próteses convencionais (muco-suportadas) nem sempre são bem toleradas, sendo frequentemente causa de grande desconforto e insegurança.

A opção de tratamento mais indicada é a prótese fixa sobre implantes. Esta opção oferece melhores resultados estéticos e funcionais na reabilitação do desdentado total, permitindo a recuperação do bem-estar e autoestima perdidos.

Consoante o caso, pode optar-se por uma ponte fixa totalmente cerâmica, metalo-cerâmica ou híbrida (metalo-acrílica), todas elas implanto-suportadas. Para tal é necessária a colocação de implantes, cujo número está dependente da situação clínica de cada paciente.

Tenho falta de um dente anterior

O implante unitário anterior é a melhor forma de recuperar o espaço deixado por um dente perdido, com um excelente resultado estético e funcional. Uma reabilitação implanto-suportada reduz a reabsorção óssea causada pela perda dentária e, por outro lado, permite a preservação dos dentes adjacentes, visto não ser necessário o seu desgaste para a fixação do dente em falta.

Podem ser consideradas outras hipóteses de tratamento que poderão estar indicadas em alguns casos:

PONTE FIXA CERÂMICA

Constitui uma boa solução estética e funcional. Apresenta como principal desvantagem o facto de implicar a preparação e desgaste dos dentes adjacentes para a sua fixação.

PRÓTESE REMOVÍVEL

É uma solução mais simples e económica para reabilitar o espaço deixado por um dente perdido, apresentando no entanto muitas desvantagens face à reabilitação fixa. Entre outras, implica a utilização de ganchos metálicos inestéticos, é mais volumosa e leva a alterações a nível da fala e mastigação.